Eu não gostei do Webflow

01 dezembro, 2024

Webflow
Eu não gostei do Webflow

Minha experiência com o Webflow começou durante um projeto desafiador: desenvolver um site para uma construtora em apenas uma semana. O site antigo apresentava um design ultrapassado, e precisávamos de uma solução rápida e eficiente para revitalizar a presença online da empresa. Inicialmente, optei por usar o Webflow, mas a plataforma revelou uma série de limitações que comprometeram a agilidade e a eficiência necessárias. A três dias do prazo final, abandonei o Webflow e migrei para o Elementor com o JetEngine, que se mostrou a escolha ideal para concluir o projeto a tempo.

1 – Tudo é uma coleção de itens:

No WordPress, a organização de conteúdo é estruturada de maneira clara entre Post Types e Taxonomias, permitindo uma gestão mais intuitiva e eficiente. No Webflow, no entanto, tudo é tratado como uma “coleção”. Isso pode parecer flexível à primeira vista, mas na prática, essa abordagem torna o gerenciamento de conteúdo confuso, já que coleções podem assumir múltiplos papéis sem um sentido claro de responsabilidade. A separação nativa oferecida pelo WordPress simplifica enormemente o cadastro e manutenção dos conteúdos.

2 – Opções limitadas de campos no CMS:

Uma das maiores frustrações com o Webflow foi a falta de campos avançados no sistema de CMS. Por exemplo, o Repeater Field, essencial para organizar e personalizar conteúdos complexos, simplesmente não existe. Este campo é fundamental para aplicações como listas dinâmicas, galerias e outros tipos de cadastro sofisticados. No Elementor, com o JetEngine, configurar e usar esses campos é direto e incrivelmente versátil, agilizando o desenvolvimento e reduzindo retrabalho.

3 – Definição manual de classes:

O Webflow exige que cada classe de estilo seja criada e gerida manualmente. Embora isso tenha o potencial de reduzir a criação de classes redundantes, na prática, se torna um processo demorado e pouco prático, especialmente em projetos com prazos apertados. Já no Elementor, todas as personalizações feitas no editor automaticamente geram as classes necessárias, otimizando o tempo e minimizando o esforço técnico.

4 – Falta de widgets prontos para uso:

O Elementor é conhecido por sua vasta biblioteca de widgets que atendem às mais diversas necessidades. Contadores, barras de progresso, formulários personalizados, sliders e muitos outros estão disponíveis e, mais importante, são dinâmicos, podendo se conectar facilmente a dados do CMS. No Webflow, os elementos disponíveis são extremamente básicos. Recursos mais avançados frequentemente exigem scripts personalizados, comprometendo a praticidade e a conexão dinâmica com o CMS. Durante o projeto, essa limitação foi um obstáculo crítico, uma vez que o Webflow dificultou a integração de funcionalidades indispensáveis ao site.

5 – Tudo é gerido no frontend:

Outro problema significativo do Webflow é como ele lida com elementos condicionais. Ao definir uma regra de visibilidade para esconder um elemento, o código do elemento ainda é carregado no frontend, apenas com um display: none. Esse método é problemático tanto em termos de performance quanto de segurança. No JetEngine, por outro lado, o elemento não é nem mesmo renderizado no HTML final, o que resulta em um site mais rápido e otimizado.

6 – Condição de visibilidade extremamente limitada:

No Elementor, qualquer elemento pode ter condições de visibilidade personalizadas. Isso é crucial para criar experiências dinâmicas e responsivas para o usuário. No Webflow, entretanto, essa funcionalidade está restrita aos widgets de CMS Collection, limitando drasticamente a flexibilidade do design e da experiência do usuário.

7 – Ausência de sistema de filtragem proprietário:

Uma página que exibe itens de um CMS Collection deve oferecer recursos de filtragem eficazes. No Webflow, essa funcionalidade não existe nativamente. A solução mais comum é usar scripts terceirizados, como os da FinSweet, que operam no frontend. Esse método não é apenas pouco otimizado, mas também exige que todos os elementos sejam carregados na página antes da aplicação do filtro. Em contraste, o Elementor, combinado com o JetSmartFilters, oferece uma solução robusta e nativa que funciona no backend, garantindo uma experiência rápida e eficiente para o usuário.


Conclusão:

O Webflow pode parecer uma solução atrativa para quem busca um editor visual moderno, mas suas limitações tornam-se evidentes em projetos complexos ou com prazos curtos. A falta de funcionalidades nativas robustas, como widgets avançados, filtragem e gestão eficiente de conteúdo, compromete a praticidade e a eficiência do desenvolvimento. O Elementor, por outro lado, combina flexibilidade, funcionalidade e facilidade de uso, sendo a escolha ideal para profissionais que precisam de agilidade sem sacrificar a qualidade.

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